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Entre tantas variáveis no momento de buscar dinheiro emprestado para financiar um imóvel -taxas, juros, prazos, idade para assumir prestações, uso da poupança, do FGTS- uma delas é inquestionável: a renda deve ser compatível com a prestação assumida.
O imóvel deve estar dentro da realidade econômica e social do comprador para que não se torne um problema, segundo o professor Ricardo Rocha, do curso de especialização em gestão de operações e serviços bancários na Fundação Vanzolini e coautor de "Como Esticar seu Dinheiro" (ed. Campus).
Primeiro, é preciso saber quanto se pode pagar pelo bem. Para isso, um cálculo básico é subtrair despesas com alimentação, vestuário, educação e lazer do salário -o que sobrar é o que pode ser empregado na parcela mensal.
Saldo do FGTS e 13º salário são bons impulsos para iniciar a compra. Fazer uma poupança prévia de um ano no mesmo valor da prestação do financiamento pode significar uma boa economia.
Na entrevista a seguir, Ricardo Rocha esclarece algumas dúvidas.
Folha - Ao buscar crédito para o financiamento imobiliário, qual é o melhor investimento, de acordo com cada perfil?
Ricardo Rocha - Não existe uma definição de perfil, e sim de renda compatível com a prestação a ser assumida.
O que é melhor no caso de crédito para reforma: emprestar o dinheiro como pessoa física ou usar o FGTS para a compra de material?
Sempre que o indivíduo puder usar o FGTS deverá fazê-lo. A rentabilidade TR (taxa referencial) mais 3 % ao ano é muito baixa. Então é uma opção melhor do que a de contratar dívida.
Para quitar um financiamento, vale a pena pedir empréstimo como pessoa física em um banco, com juros menores?
Geralmente não vale a pena porque os juros imobiliários são bem mais baixos, a não ser que seja com o FGTS.
SAC ou Tabela Price?
No SAC, a prestação inicial é maior no início e, ao longo do tempo fica menor, o que pode ser interessante para quem tem uma reserva guardada e pretende usá-la imediatamente.
O imóvel deve estar dentro da realidade econômica e social do comprador para que não se torne um problema, segundo o professor Ricardo Rocha, do curso de especialização em gestão de operações e serviços bancários na Fundação Vanzolini e coautor de "Como Esticar seu Dinheiro" (ed. Campus).
Primeiro, é preciso saber quanto se pode pagar pelo bem. Para isso, um cálculo básico é subtrair despesas com alimentação, vestuário, educação e lazer do salário -o que sobrar é o que pode ser empregado na parcela mensal.
Saldo do FGTS e 13º salário são bons impulsos para iniciar a compra. Fazer uma poupança prévia de um ano no mesmo valor da prestação do financiamento pode significar uma boa economia.
Na entrevista a seguir, Ricardo Rocha esclarece algumas dúvidas.
Folha - Ao buscar crédito para o financiamento imobiliário, qual é o melhor investimento, de acordo com cada perfil?
Ricardo Rocha - Não existe uma definição de perfil, e sim de renda compatível com a prestação a ser assumida.
O que é melhor no caso de crédito para reforma: emprestar o dinheiro como pessoa física ou usar o FGTS para a compra de material?
Sempre que o indivíduo puder usar o FGTS deverá fazê-lo. A rentabilidade TR (taxa referencial) mais 3 % ao ano é muito baixa. Então é uma opção melhor do que a de contratar dívida.
Para quitar um financiamento, vale a pena pedir empréstimo como pessoa física em um banco, com juros menores?
Geralmente não vale a pena porque os juros imobiliários são bem mais baixos, a não ser que seja com o FGTS.
SAC ou Tabela Price?
No SAC, a prestação inicial é maior no início e, ao longo do tempo fica menor, o que pode ser interessante para quem tem uma reserva guardada e pretende usá-la imediatamente.
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